sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

RESENHA DO FILME (VEM DANÇAR) - Aula 28/11/2009


RESENHA DO FILME (VEM DANÇAR)


O filme vem dançar, narra o cotidiano de uma escola que agrega alunos de classe baixa e que são marginalizados e vivem em ambientes familiares com pais alcoólatras ou que se prostituem, já tiveram algum membro da família morto pelo tráfico ou preso por praticar-lo. Essa escola, tem em sua direção, uma gestora que demonstra autoridade e bom senso, e tem em seu Projeto Político Pedagógico, um programa de assistência aos jovens infratores, onde esses, são obrigados a permanecerem na escola em horário extra-classe, praticando alguma atividade.
No em tanto, o programa não oferecia aos alunos, atividade alguma, até o momento em que surge um professor interessado em ensinar voluntariamente dança de salão. Este educador, foi a princípio desacreditado pelos outros profissionais que já atuavam na escola e principalmente pelos alunos aos quais iria ensinar, pois estes, não tinham interesse em aprender o estilo de dança oferecido pelo professor, pois consideravam-na inadequada ao seu estilo de vida intitulando a de “dança de branquelos”.
Porem, com perseverança, criatividade e dedicação, utilizando uma forma diferenciada de educar, o professor consegue despertar o interesse dos alunos e o aval dos pais, mostrando a esses ao ser questionado sobre os seus métodos educacionais, que através da dança seus alunos estavam aprendendo a se aceitarem e acreditar em sua capacidade e principalmente aprendendo a conviver com as diferenças e a singularidade dos colegas.
No decorrer do filme, fica perceptível formas distintas de avaliar, dentre essas, vale ressaltar: a forma utilizada pelo professor que avalia seus alunos, sem que esses percebam, dando a eles créditos ao afirmar que são capazes de concorrer ao concurso anual de dança de salão e competir com profissionais; e a forma de avaliar pela equipe de jurados do concurso, os quais se mostraram inflexíveis e apegados a regras quando não deram aos jovens o premio mesmo sendo esses considerados os melhores, apenas por estarem dançando em trio, quando as regra do concurso contemplava apenas duplas. Desconsiderado assim o conhecimento, a prática e a criatividade dos jovens.

OS PRINCÍPIOS DO PORTFÓLIO Síntese reflexiva - Aula 17/10/2009

Os profissionais e estudiosos da educação vem percebendo na atualidade que as antigas formas de avaliação não correspondem mais as expectativas dos alunos, e principalmente não deixa possibilidade para que os professores avaliem processo de aprendizagem vivido pelo aluno ao longo do ano letivo. Após essa constatação vem sido criada e sugerida enumeras outras formas de avaliação e o portfólio é uma dessas inovações educacionais.
Existe varias razões para um educador opinar pelo uso do portfólio. Visto que esse possibilita o desenvolvimento metacognitivo. Ou seja, permite ao aluno ter autonomia, desenvolve a criatividade, a reflexão e principalmente a parceria entre aluno e professor, e professor com professor quando esses concordam no uso do mesmo instrumento de avaliação.
Contudo como observa o autor o portfólio cobra do professor e do aluno muita dedicação. Quanto ao professor esse deve ser observador, fazer anotações continua sobre o desenvolvimento do aluno e principalmente ter conhecimento dos princípios e critérios para avaliação de forma continuada, pois se esse desconhece essa forma de avaliar ou não acredita na sua eficiência, de nada adiantara o uso do portfólio. Em relação ao aluno esse precisa desenvolver o gosto pelas atividades sugeridas para a criação do seu portfólio, pois esse acaba por ser muito trabalhosos, por essa razão às vezes provoca resistência.
Fica claro assim que o professor não pode aderir ao portfólio par simples modismo, mas que ante o seu uso, que tenha responsabilidade e principalmente tempo para que esse venha a servir ao propósito para o qual foi criado. Ou seja, tornar a avaliação escolar mais justa e com enfoque na subjetividade do sujeito.

A avaliação da aprendizagem escolar: um ato amoroso (Luckes) - Aula 19/11/2009

A avaliação na perspectiva amorosa afetiva acolhedora, é aquela que traz na sua intencionalidade a integração e inclusão pelos mais variados meios respeitando e valorizando a subjetividade do aluno no decorrer da construção do conhecimento. Essa forma de avaliar, não julga e não seleciona e sim faz diagnostico e através desse toma decisões para melhorar a aprendizagem do educando para que esse seja enserido ao grupo dos bem sucedidos.
Quanto a possibilidade deste tipo de avaliação ser posta em pratica no atual modelo de educação brasileira. Talvez não pelo fato de exigir do professor diagnostico, o que se torna impossível, visto que no Brasil, as salas de aula são geralmente super-lotadas não permitindo ao professor, conhecer o aluno o necessário para esse tipo de avaliação. Porém, é perceptível tentativa nas escolas brasileiras nesse sentido. Todavia, Luckes afirma que: sendo através de textos e exames ou da avaliação amorosa, a educação sempre terá que agregar valores ao conhecimento adquirido pelo aluno. Sendo assim, esse modelo de educação torna-se possível no Brasil, pois o que toda sociedade exige desde a ascensão da burguesia é a classificação dos mais bem sucedidos, e isso a educação, seja no Brasil ou em qualquer outro país proporciona a sociedade independente da forma de avaliar.

AVALIAÇÃO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM NUMA PERSPECTIVA FORMATIVA REGULADORA

REFLEXÃO SOPRE O TEXTO - Aula 07/11/2009

Vivemos num mundo que caminha para a pós-modernidade, e junto a essas mudanças a educação como sempre estar a serviço da sociedade, com o objetivo de tornar o homem capaz de atuar e contribuir para o crescimento e mudanças do sistema. Sendo assim é papel da educação se ressignificar. Na atualidade essa tem como função tornar o sujeito multifuncional, dinâmico autônomo e principalmente apito a atuar como inovador e progressista.
Nessa perspectiva as antigas formas de avaliar que não respeitavam o processo de aprendizagem e não conseguiam identificar a forma como o aluno aprendia desrespeitando a sua identidade e cultura está sendo aos poucos repensada e redefinida. Essa redefinição escolar trás como princípio o respeito à cultura do aluno a sua forma de pensar, visando assim formar sujeitos críticos reflexivos capazes de ir além do que pede o mercado atual, ou seja, pessoas inovadoras e dinâmicas.
Esse novo modelo educacional necessita de educadores intelectuais reflexivos que tenham posicionamento político e principalmente, conhecimento teórico para reconstruir a avaliação educacional, tornando-a mais justa e democrática, não deixando de ser sistêmica e ao mesmo tempo diversificada e continua. Cape aos docentes estarem em constante formação para não fracassarem ao atuarem como transformadores através dessa nova forma de educar.